Eduardo Lacerda Ramos – Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia
14 de Dezembro de 2009
Em Copenhague está-se pensando e decidindo sobre o futuro do homem na terra.
O modelo de sustentabilidade que se está propondo e construindo desde 1982 através de encontros, conferências, convenções e protocolos internacionais, bem como a definição dos objetivos do milênio, e agora em Copenhague, envolve as seguintes proposições:
- Os destinos do homem e do planeta são inseparáveis;
- O atual modelo de civilização está sendo questionado porque revela não ter podido reconciliar os objetivos econômicos, sociais e ambientais da civilização e da sociedade;
- O desenvolvimento requer um enfrentamento conjunto das questões da pobreza, do meio ambiente e do progresso social;
- A conquista da sustentabilidade requer:
- Desenvolver uma nova ética de convivência social à nível global;
- Mudança nos padrões de produção e de consumo pela criação de mecanismos tecnológicos, políticos, legais e institucionais, que significarão uma mudança no paradigma de sustentabilidade.
O momento que estamos vivenciando em Copenhague é tenso e dramático devido ao alerta do aquecimento global e à progressão das emissões de CO2 sustentada pelo aumento da demanda de energia em 60 por cento nos próximos dez anos.
A impaciência dos grupos militantes aqui em Copenhague está bem retratada no slogan de um dos grupos: “Políticos falam – Lideres agem”.